Houve uma
vez um produtor alemão chamado Giorgio Moroder, mago dos sintetizadores e um
dos inventores daquilo que viria a ser conhecido por música eletrônica. Foi ele
quem, na metade dos anos 70, lançou Donna Summer. Com estardalhaço, Love to
Love you Baby (e depois I Feel Love) tomou conta das rádio e das pistas de
dança – ainda não se falava em discotecas. E provocou um escândalo semelhante a
Je t´aime moi non plus, de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, anos antes. A ousadia eram os gemidos de prazer de Donna. Quantas vezes ela “gozava” durante a
canção? Pronto, nascia a lenda. Claro que não faltou quem dissesse que era fogo
passageiro, cantora de um hit só.
Negra e
linda, as capas dos discos de Donna Summer despertavam fantasias. Um dos mais
louvados é Four Seasons que tem ela brincando com a imagem de Marilyn Monroe. Logo
foi transformada em diva gay.
Longe do
produtor midas ela surprendeu com o duplo Once Upon a Time (1977), a história
da cinderela em tempos de discoteca e com todas as faixas assinadas por ela. Donna
Summer virou o nome quente da música no final dos 70, superando Dionne Warwick,
Diana Ross e companhia. Chegou a lançar três discos duplos em menos de dois
anos. Vendeu milhões de discos, estrelou filmes e ganhou o Oscar de melhor
canção para Moroder com Last Dance, tema de Até Que Enfim é Sexta-Feira. Morreu hoje, ainda nova, aos 63 anos, de câncer e enquanto preparava um disco novo.
3 comentários:
Acho que I will survive era com a Gloria Gaynor. Outro sucesso foi Enough is Enough que tem outro titulo e Could be magic, hit inesquecível.
Sim, Anônimo, vc está certíssimo: I Will Survive é da Glória. Foi uma daquelas confusões que, às vezes, minha mente insiste em fazer. Assim: eu sei quem é Ingrid Begmann e Katherine Hepburn também. Só que às vezes confundo uma com a outra... risos.
Deu para ver que foi uma pequena confusão.Pelo texto dá para ver que vc era fã dela assim como eu.Valeu !
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