Postei uma foto de Elton
John no Festival de Cannes pra badalar a cinebiografia Rocket Man e escrevi que
ele foi meu primeiro ídolo pop das gringas. Pois foi. Veio com Skyline Pigeon
na trilha de Carinhoso, novela estrelada por Regina Duarte, Claudio Marzo e
Débora Duarte. Eu não entendia quase nada de inglês (nem skyline, muito menos
Pigeon), mas aquela melodia me tocava.
Depois vieram as revistas com matérias
destacando as coleções de óculos extravagantes, sapatos com plataforma (pra
ganhar uns centimetros) e até avião do popstar inglês. Na primeira metade dos
anos 70, Elton era Madonna + Lady Gaga + todas as divas do pop num homem só. Tá,
havia Diana Ross, Cher e poucas outras, mas sem o barulho das atuais.
Dos discos todos, o do
coração é Captain Fantastic, que volta e meia escuto inteiro e ainda sei de cor
todas as letras que fui decifrando com auxílio de dicionário. Goodbye Yellow
Brick Road é outro e a paixão era tanta que minha turma da época se despedia
com as palavras do longo título no lugar de tchau. Era disco duplo e foi lançado aqui como LP
simples com dez faixas das 17 e numa ordem aleatória. Só com a chegada do CD, fui conhecer lá pela metade dos anos 90, todas as músicas,
que a gravadora havia me roubado por tantos anos - Sweet Painted Lady, The Ballad of Danny Bailey, Bennie and the Jets e outras que não estavam no LP brasileiro. E Fiquei maravilhado com o encarte que trazia todas as letras e ilustrações incríveis.
Houve um tempo em que eu era
"confundido" com o meu primeiro ídolo. Certa vez, num parque, uma garota deixou o namorado de lado e
veio até mim: “já te disseram que você é a cara
do Elton John?”. Eu ri meio amarelo. E isso já se repetiu em elevadores,
no cinema... Passou :).
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