O único álbum solo de Lucinha e o compacto |
Na live da Teresa Cristina |
Ontem, ela apareceu, de surpresa,
no fim da live da Teresa Cristina. E desde então, Lucia Turnbull não me sai da
cabeça. Acordei e fui imediatamente aos discos dela que tanto ouvi (o compacto
e o LP aí da foto acima, lançados em 1979 e 1980, respectivamente).
La Turnbull é lado B do rock/pop nacional que precisa ser mais conhecido. O começo é com Rita Lee recém saída dos Mutantes, elas se conheceram quando a banda ainda existia - o disco das Cilibrinas do Éden não chegou a ser lançado e, graças aos deuses, a internet recuperou. Foi da primeira formação do Tutti Frutti e saiu antes do estouro da banda e o de Rita que viria logo depois.
Ilustração de Jejo na contracapa de Aroma |
Em meados dos anos 70, foi vocalista de Gilberto Gil, época de Refavela, Luar. E os dois discos vem dessa época. Gil faz a produção executiva do compacto (1979), toca violão e faz vocais em Ói Nóis Aqui Trá Veis.
O LP, o único álbum solo de
Lucinha, é do ano seguinte e o título Aroma vem da música que Gilberto Gil - e
tem outra de Gil, Sete Sílabas, parceria dele com Perinho Santana. Lucinha
assina cinco das 11 faixas - Bobagem e Perto do Infinito com Rita Lee -,
Luminosa é do Gonzaguinha, Você Todo Dia do Vinicius Cantuária e Toda Manhã Brilha
o Sol, de Leninha e Perinho Santana, que é o produtor executivo. A banda que
acompanha é praticamente um time de sonhos daquele início de década - Perinho
Santana, Lincoln Olivetti, Robson Jorge, Tomás Improta... "Aroma é ter
você na minha, Stevie Wonder na vitrola, cheiro de planta no ar (levado e
trazido pelo vento", escreve Lucinha no texto do encarte, Aroma, o Álbum,
é isso e tem tudo pra ser descoberto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário