sábado, 15 de março de 2014

A novela retroflix e a música da Carly Simon


Brinco com o povo Netflix que sou mais Retroflix. Como a oferta de canais é imensa, não aderi ao netflix e nem pretendo - tá, é baratinho, mas cadê  tempo pra tanta coisa? Fico com o Retroflix, que é como batizei as reprises do Canal Viva. Não perco um capítulo de Água Viva que, olha só, nem estava entre as principais do Gilberto Braga e é muito da boa. E a novela de 1980 tem me levado à músicas (e não só músicas)  que andavam lá recolhidas em algum recanto discreto da memória. Houve Cruisin', beleza de uma maravilha que é Smokey Robinson e Just Like You Do, da Carly Simon, o motivo dessas linhas.

Daquelas doloridas de amor, começa mais ou menos assim: "se você está se sentindo sozinho, e acha que é o único assim, deixa que eu diga, eu me sinto como você".  Sim, tem novidade nenhuma aí e dezenas de canções seguem essa pegada Everybody Hurts.

Na tarde de sábado, Just Like You Do me veio insistente e fui ouvir. Não tenho em CD e catei Spy, LP 1979 da Carly Simon, que mora faz muito tempo comigo. Capa preto e branco, foto linda, que Carly foi muito da bela. Ela e James Taylor formavam um dos casais 20 do pop. Nas nove faixas de Spy, todas dela, o amor agonizante - e logo veio a separação de James Taylor (o disco seguinte, que tem Hurt, foi dedicado a membros da família e "para aqueles que me fizeram chorar"). Tantos anos depois, Just Like You Do, que tem solo do sax de David Sanborn,  segue irresistível naquele formato pop perfeito. E depois do revival Carly Simon na tarde de sábado, acho que chegou a hora de mergulhar um livro que comprei faz alguns meses: Girl Like Us, sobre ela, Carole King e Joni Mitchell.  Quer dizer, muitas outras canções da Carly Simon devem estar vindo por aí.







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