Hilda e Lygia em 1960 |
Lygia e Clarice: 1975 |
Penso em Lygia e vem tanta coisa, vem um mundão que ela retratou em livros maravilhosos. Lá pelos anos 1990, mais pro fim deles, encontrei Lygia Fagundes Telles algumas vezes pelas ruas de SP. Houve uma inesquecível: Um sábado à tarde, na Oscar Freire quase esquina Consolação. Quando a avistei, estava na metade do quarteirão, caminhava devagar, linda como sempre e com uma sacola de livraria na mão. Já seria uma aparição, mas teve mais. De repente, passou por ela um vendedor de balões, com dezenas deles ao vento. Lygia se voltou e se deteve alguns minutos para observar os balões coloridos. Eu atravessei a rua e fiquei só olhando a cena, depois a segui um pouquinho até ela atravessar o portão de seu prédio. Como disse Caio F., Lygia é puro bege.
Um comentário:
Tonia era 1922 como minha mãe e teria feito ou faria 98 anos
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