sábado, 22 de novembro de 2008

Pêlos e miados


Bem no comecinho do século, eu assinava a coluna Pipoca na revista Simples! O texto abaixo é adaptação de um publicado no número 2. E esse, claro, vai pra Ava, aquele monte de pêlos que eu amo.

De temperamento reservado, gatos são raros no cinema e faziam companhia à mocinhas destemidas. Mas as coisas mudaram e há tempos galãs também podem ter um pra chamar de seu, vide Richard Gere em Noiva em Fuga. E quem pensa que felinos não são chegados à aventuras precisa conferí-los em enrascadas à la Indiana Jones em As Aventuras de Chatran.


Um aviso para quem gosta de gatos, mas gosta mesmo: fique longe de Vida Sem Destino (Gummo), onde adolescentes se dedicam a exterminá-los. Quase o oposto da encantadora fábula tcheca Um Dia, Um Gato sobre um gatinho mágico que dá cor às pessoas ao seu redor de acordo com os sentimentos delas. Os desonestos, por exemplo, ficam cinza e os apaixonados, vermelhos.

O drama de onde deixar seu animalzinho nas férias aparece quando a garota parisiense de O Gato Sumiu volta pra casa e não encontra Grisgris que, apesar do nome é todo preto. E como nem só de beleza vive o mundo dos felinos, a gata da jovem Angelina Jolie no delicioso Corações Apaixonados faz o tipo assustadora.

Agora, clássico mesmo é o bichano que divide apartamento com Audrey Hepburn no cult Bonequinha de Luxo. Todo malhado de amarelo, chama-se simplesmente Gato e termina o filme espremido entre o casal apaixonado durante um daqueles beijos que só podem ser seguidos por um The End.

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