quarta-feira, 13 de maio de 2009

De um lugar Perdido

Tenho um CD chamado De un Lugar Perdido do madrilhenho Antonio Vega. Foi recomendação do Pedro Almodovar, via um site, faz alguns anos. Comprei pela internet e logo aquelas canções bem melancólicas foram me capturando. Li sobre Vega na internet e mal conhecia seu rosto que o encarte do CD ocultava por meio de sombras. Acabo de ler num jornal espanhol que Vega morreu nesse 12 de maio, aos 51 anos e vinha doente faz algum tempo. Ese Chico Triste y Solitario é o título da matéria do El Mundo.

Antonio Vega era da geração de Cazuza e Renato Russo e no final de 1978 formou a Nacha Pop, inspirada por Ramones e Siouxie & The Banshees. A banda durou dez anos e ele partiu para a carreira solo. Teve sua fase de mergulho nas drogas, caiu em
depressão quando a mulher morreu em 2004...
“No creo en más infierno que tu ausencia. Paraíso sin ti, yo lo rechazo. Que ningún juez, declare mi inocencia”, diz a dolorosamente bela A Trabajos Forzados.

Pálido, fraco, doente, enfrentava a saúde frágil no palco e suas apresentações costumavam provocar arrepios nos fãs. Era um cara bonito, talentoso e triste. O CD que tenho parece mesmo ter vindo De un Lugar Perdido.

Abaixo, o link para Estaciones, que abre o CD e é a minha preferida.


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