quarta-feira, 7 de setembro de 2011

De brinks com Scott Fitzgerald




Juntar as primeiras fases de livros e ver que fazem sentido assim reunidos é coisa que adoro. Peguei três Scott Fitgerald (com Zelda, aí na foto) na estante e vou testar agora aqui, na ordem que foram lidos.

Em 1913, quando Anthony Patch chegou aos 25, dois anos já se haviam passado desde que a ironia, o Espírito Santo da época, descera, pelo menos teoricamente sobre ele. Na agradável costa da Riviera Francesa, mais ou menos a meio caminho entre Marselha e a fronteira italiana, ergue-se um hotel grande, altaneiro, cor de rosa. Em meus anos mais juvenis e vulneráveis, meu pai me deu um conselho que jamais esqueci:




Leio pela primeira vez as três frases juntas e gosto delas assim. São de, respectivamente Belos e Malditos, Suave é a Noite e O Grande Gatsby. Aqui, junto de mim, os três pedem pra serem devorados outra vez, mas vão ter de esperar outros passarem por meus olhos. Quem disse que é fácil a vida de um livro na estante?







E as últimas frases deles, será que ornam juntinhas? Não resisto.

- Mostrei-lhes. Foi uma dura luta, mas não desisti, e acabei vencendo! Em todo caso, é quase certo ele estar naquela zona, numa cidade, ou noutra. E assim prosseguiremos, botes contra a corrente, impelidos incessantemente para o passado.






Ops, acho que o velho Scott está querendo me dizer algo. Será?

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