
Alguém que eu adoro tem um anão que tem nome e tudo e é muito lindo. Na verdade eu nem o conheço pessoalmente - o anão, não o alguém - só o vi pela câmera do computador uma vez, mas é lindo sim, como costumam ser os autênticos anões de jardim. E esse, vou chama-lo Robert, acompanha seu dono e senhor há uns bons anos, companheiro fiel. E anda precisando de uma pintura, disse-me o alguém. O tempo costuma ser implacável, inclusive com os anões de jardim.
E existe um anão que habita minhas memórias e volta e meia retorna, até em sonhos. Tem vezes que desaparece, depois ataca outa vez. E nos reencontramos faz pouco tempo, durante uma viagem à cidade onde nasci. Ele vive num belíssimo jardim de uma casa centenária e, só de sacanagem, vou chamá-lo Telesflor Laperoz, o nome de meus dois avós - isso é verdade. O centenário TF (melhor abreviar) é de uma simpatia assustadora e nos conhecemos desde a minha meninice. Adorei reencontrá-lo e de uma certa forma fazê-lo habitar também outro jardim. Qual? Bom, isso é melhor manter em segredo. Mas que ele tá lindo lá, tá sim.
5 comentários:
Lindo! E pensar que da vez que eu coloquei uns ginomos cabeludos no jardim, minha tirou com medo do que as mestras budistas(uatarrêu!)iriam achar. Lá se foi minha história com criaturas mágicas no jardim...
Sempre gostei dos anões de jardins e sempre acreditei que à noite eles ganham vida e saem pela vizinhança alegres e saltitantes aprontando pequenas travessuras! Tenho certeza de que esse seu anão já fez muitas estrepulias pelos campos gaúchos!
Adorei essa sua volta ao blog, com anões e o grande Buda!
Beijos
Lembrei do Amelie Poulan...
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